Ícone do site Contabilidade em São Bernardo do Campo – SP

Como funciona a tributação para médicos que atuam com consultas particulares e convênios?

Como funciona a tributação para médicos que atuam com consultas particulares e convênios?

Entender como funciona a tributação para médicos é essencial para evitar problemas com o fisco e, principalmente, para reduzir legalmente a carga de impostos.

A atuação médica no Brasil envolve uma série de obrigações contábeis e fiscais, principalmente quando o profissional presta serviços tanto para pacientes particulares quanto para planos de saúde e convênios.

Neste artigo, você vai descobrir:

Quer ajuda para abrir uma empresa ou ter um CNPJ?

A São Lucas pode ajudar você na abertura de sua empresa, deixe seus dados e nossos especialistas entrarão em contato.

Como a Receita Federal vê os rendimentos médicos?

O médico que recebe valores de pacientes diretamente ou por meio de repasses de clínicas, convênios e operadoras de saúde precisa declarar esses rendimentos ao fisco. Isso vale tanto para quem atua como pessoa física quanto para quem tem um CNPJ e emite nota fiscal.

A Receita Federal considera esses recebimentos como rendimento tributável, o que significa que são passíveis de incidência de imposto de renda (IRPF ou IRPJ) e contribuições previdenciárias, dependendo da forma de atuação.

A fiscalização está cada vez mais rigorosa, especialmente após a integração entre os dados do sistema bancário, operadoras de saúde e notas fiscais eletrônicas. Portanto, não declarar corretamente os valores recebidos pode levar o profissional à malha fina.

Tributação para médicos que atuam como pessoa física

O médico que atua como autônomo, ou seja, sem CNPJ, precisa declarar seus rendimentos no Carnê-Leão, sistema da Receita Federal para recolhimento mensal do imposto de renda de pessoas físicas que recebem de outras pessoas físicas.

Como funciona o Carnê-Leão?

👉 Muitos médicos que atuam como autônomos acabam pagando alíquotas elevadas de imposto, principalmente quando recebem acima de R$ 5.000 por mês, o que torna o modelo de atuação como pessoa jurídica mais interessante.

Médicos precisam ter CNPJ?

Não é obrigatório, mas abrir um CNPJ é altamente recomendável para médicos que recebem valores significativos, seja por meio de consultas particulares ou de convênios.

A atuação como pessoa jurídica permite:

Tributação para médicos com CNPJ

Quando o médico atua como empresa, a tributação deixa de ser feita com base no IRPF e passa para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), dentro de um dos três regimes disponíveis:

1. Simples Nacional

Esse é o regime mais comum para profissionais liberais. No caso dos médicos, a tributação normalmente ocorre pelo Anexo III ou V, dependendo do Fator R (relação entre folha de pagamento e receita bruta).

2. Lucro Presumido

O Lucro Presumido pode ser mais vantajoso para médicos que não possuem muitos colaboradores, mas faturam acima do teto do Simples Nacional ou querem distribuir lucros isentos de IR.

3. Lucro Real

Menos comum para médicos, o Lucro Real só é indicado em situações muito específicas, como empresas com altos custos operacionais ou que desejam compensar prejuízos fiscais.

Atendimento particular x atendimento por convênios: diferenças na tributação

É importante entender que tanto os atendimentos particulares quanto os convênios devem ser registrados na contabilidade da clínica ou do profissional.

Consultas particulares:

Convênios e planos de saúde:

Como pagar menos impostos sendo médico?

Aqui vão algumas estratégias para pagar menos impostos de forma legal:

  1. Atue como pessoa jurídica (PJ): Reduz significativamente a carga tributária comparada ao Carnê-Leão.

  2. Faça um planejamento tributário anual: Isso ajuda a escolher o regime certo e antecipar obrigações.

  3. Utilize o Fator R no Simples Nacional: Aumentar o pró-labore pode permitir permanecer no Anexo III, com menor alíquota.

  4. Distribua lucros: No Lucro Presumido, lucros distribuídos não são tributados.

  5. Organize as despesas: Custos operacionais, como aluguel, secretária, equipamentos e cursos podem ser deduzidos.

  6. Use uma contabilidade especializada em saúde: Ela conhece os detalhes da atividade médica e pode propor soluções sob medida.

Quais documentos fiscais médicos devem emitir?

Médicos que atuam como pessoa jurídica precisam emitir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e). Em muitos municípios, o sistema é disponibilizado pela prefeitura.

Já os médicos autônomos devem emitir recibo de prestação de serviços, com identificação do paciente, valores e CPF.

Importante: todo documento fiscal deve ser guardado por no mínimo 5 anos para eventuais fiscalizações da Receita Federal.

Vantagens de contar com uma contabilidade especializada em médicos

Contadores que atendem profissionais da saúde conhecem as regras específicas do setor, como:

A São Lucas Contabilidade atua com foco em médicos, clínicas e consultórios, oferecendo um atendimento personalizado para médicos que desejam pagar menos impostos com segurança e sem preocupações com o fisco.

Conclusão

A tributação para médicos que atuam com consultas particulares e convênios depende diretamente da forma como o profissional organiza sua atividade. Quem atua como pessoa física, além de pagar mais imposto, corre maior risco de cair na malha fina se não declarar corretamente.

A alternativa mais recomendada é abrir um CNPJ e contar com uma contabilidade especializada. Isso permite escolher o regime tributário mais vantajoso, pagar menos impostos e organizar a vida financeira e fiscal da forma correta.

Se você é médico e quer entender qual é o melhor caminho para o seu caso, fale com um contador da São Lucas Contabilidade e receba uma análise gratuita do seu cenário tributário.

Classifique nosso post
Sair da versão mobile