Você sabe como funciona e qual a importância da contabilidade para e-commerce?
Neste conteúdo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre a contabilidade para e-commerces, desde o passo a passo para legalizar uma loja virtual, até a apuração e o pagamento de impostos nas vendas online.
Com mais de 20 anos de mercado, a São Lucas Contabilidade é especializada em negócios digitais e conta com profissionais capacitados para cuidar de tudo que o seu e-commerce precisa para ficar em dia com o fisco.
Para saber mais, continue conosco e acompanhe este artigo até o final ou clique no botão do WhatsApp e fale diretamente com um dos nossos especialistas.
Qual a importância da contabilidade para e-commerce?
A contabilidade para e-commerce é fundamental para quem pretende abrir uma loja virtual ou montar um negócio para vender produtos através de marketplaces como Mercado Livre, Shopee, Americanas e Via Varejo.
Um contador especialista, cuidará de todos os trâmites para abertura e legalização do negócio, bem como, montará um planejamento tributário para que o seu cliente garanta uma boa economia de impostos.
Também é uma responsabilidade do contador, zelar pelo cumprimento das obrigações pós-abertura da empresa, incluindo:
- Cálculo de impostos e emissão de guias;
- Cálculo de pró-labore e folha de pagamento;
- Entrega de declarações ao fisco;
- Escrituração de movimentos fiscais e contábeis;
- Elaboração do balanço contábil e demais relatórios;
- Registro e admissão de funcionários;
- Dentre outros itens importantes.
Como escolher uma contabilidade para e-commerce?
Ao escolher uma contabilidade para e-commerce, é muito importante que você considere alguns fatores para garantir que você esteja selecionando um serviço adequado às suas necessidades.
Confira algumas dicas que podem ajudar na escolha:
Experiência e especialização: Verifique se o escritório de contabilidade possui experiência trabalhando com e-commerce.
Entender as particularidades contábeis do setor, como a gestão de estoque, tributação sobre vendas online e tratamento adequado das transações eletrônicas, é fundamental.
Conhecimento fiscal e tributário: Certifique-se de que a contabilidade esteja familiarizada com os aspectos fiscais e tributários relacionados ao e-commerce.
Uma contabilidade bem informada e atualizada sobre essas questões pode ajudar a evitar problemas futuros e garantir que sua empresa pague o menor volume possível de impostos.
Tecnologia e integração: Verifique se o escritório de contabilidade utiliza tecnologia adequada para lidar com as demandas do e-commerce.
Uma contabilidade eficiente e integrada com as plataformas de vendas pode facilitar o registro e o controle das transações, reduzindo erros e proporcionando uma visão precisa das finanças do seu negócio.
Suporte e atendimento ao cliente: Verifique a disponibilidade de suporte e atendimento ao cliente oferecidos pela contabilidade.
É muito importante contar com um suporte eficiente para esclarecer dúvidas e resolver problemas relacionados à contabilidade do seu e-commerce.
Preço e custo-benefício: Avalie os custos dos serviços contábeis em relação aos benefícios que eles oferecem. Embora o preço seja importante, não deve ser o único fator decisivo.
Considere a qualidade do serviço, o suporte oferecido e a reputação da empresa antes de tomar uma decisão, não leve em consideração apenas o preço.
Se você busca tudo isso e muito mais em uma contabilidade para e-commerce, saiba que você pode contar com o time de especialistas da São Lucas Contabilidade.
Contabilidade para e-commerce e o pagamento de impostos
Com o apoio de uma contabilidade para e-commerce, o empreendedor pode aumentar a lucratividade e a competitividade dos seus negócios, pagando menos impostos.
Existem diferentes modalidades de tributação para lojas virtuais, o que torna o planejamento tributário elaborado por uma contabilidade fundamental.
Atualmente, temos três modelos de tributação disponíveis, e na sequência, veremos como cada um deles funciona.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário que pode ser adotado por e-commerces e outros tipos de negócio com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
No Simples, os e-commerces são tributados no Anexo I, e pagam seus impostos em guia única, com alíquotas que podem variar de 4% a 11,12%, considerando as deduções.
Anexo I do Simples Nacional
Faixa | Receita em 12 meses | Alíquota | Valor a deduzir |
1ª | Até 180.000,00 | 4,00% | – |
2ª | De 180.000,01 a 360.000,00 | 7,30% | R$ 5.940,00 |
3ª | De 360.000,01 a 720.000,00 | 9,50% | R$ 13.860,00 |
4ª | De 720.000,01 a 1.800.000,00 | 10,70% | R$ 22.500,00 |
5ª | De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 | 14,30% | R$ 87.300,00 |
6ª | De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 | 19,00% | R$ 378.000,00 |
Lucro Presumido
Quando o assunto é tributação e a contabilidade para ecommerce, outra opção é o Lucro Presumido, regime tributário que possui as seguintes alíquotas para atividades de comércio:
- IRPJ: 1,20 %
- Contribuição Social: 1,08 %
- COFINS: 3%
- PIS: 0,65%
- ICMS: Alíquota variável de acordo com o estado.
No Lucro Presumido, o limite de faturamento é maior (R$ 78 milhões), e além disso, os impostos não são pagos em guia única.
Lucro Real
Por fim, temos o Lucro Real, regime tributário obrigatório para e-commerces com faturamento anual acima de R$ 78 milhões e opcional para os demais.
Neste regime, parte dos impostos são calculados sobre o lucro líquido e outra parte sobre o faturamento, sendo permitidas algumas deduções.
Normalmente, este regime acaba sendo uma boa opção para empresas que trabalham com margem de lucro muito reduzida.
- IRPJ: 15 % + adicional de IR de 10% sobre o lucro trimestral superior a R$ 60 mil;
- Contribuição Social: 9%
- COFINS: 7,6%
- PIS: 1,65%
- ICMS: Alíquota variável de acordo com o estado.
Você possui ou pretende abrir um e-commerce, mas ainda não sabe quanto vai pagar de imposto e nem mesmo qual é o regime tributário mais econômico para sua realidade?
Se a sua resposta foi “Sim”, entre em contato conosco e converse com um dos nossos especialistas, queremos ajudar você.
Como funciona o ICMS do e-commerce?
Um dos principais impostos que incidem sobre as operações dos e-commerces é o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
Dito isso, o primeiro ponto que devemos levar em consideração é que existem dois tipos de alíquota de ICMS:
- A alíquota interna (válida dentro do mesmo estado);
- A alíquota externa (utilizada para operações envolvendo mais de um estado).
Alíquota interna de ICMS no e-commerce
Observados os limites constitucionais, cada estado é livre para definir a alíquota de ICMS praticada dentro dos seus limites territoriais. Confira as alíquotas gerais:
- Acre: 17%
- Alagoas: 12%
- Amazonas: 18%
- Amapá: 18%
- Bahia: 18%
- Ceará: 18%
- Distrito Federal: 18%
- Espírito Santo: 17%
- Goiás: 17%
- Maranhão: 18%
- Mato Grosso: 17%
- Mato Grosso do Sul: 17%
- Minas Gerais: 18%
- Pará: 17%
- Paraíba: 18%
- Paraná: 18%
- Pernambuco: 18%
- Piauí: 18%
- Rio Grande do Norte: 18%
- Rio Grande do Sul: 18%
- Rio de Janeiro: 20%
- Rondônia: 17,5%
- Roraima: 17%
- Santa Catarina: 17%
- São Paulo: 18%
- Sergipe: 18%
- Tocantins: 18%
Observações:
- Com exceção dos e-commerces que pagam ICMS por meio do Simples Nacional, os demais recolhem as alíquotas de ICMS listadas acima nas vendas para consumidores dentro do estado.
- A legislação dos estados pode definir alíquotas de ICMS diferentes de acordo com o tipo de produto comercializado.
Alíquota externa de ICMS no e-commerce
Por sua vez, quando um e-commerce vende mercadorias para consumidores de outros estados, incide a alíquota externa ou interestadual de ICMS, que pode ser resumida da seguinte forma:
- 7% para operações com destino ao Espírito Santo e estados da região norte, nordeste e centro-oeste;
- 12% para operações com destino aos estados da região sul e sudeste (exceto o Espírito Santo).
Neste caso, entra em campo a figura do DIFAL – Diferencial de Alíquotas de ICMS, que está previsto na a Emenda Constitucional 87/2015:
“VII – Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;”
Em outras palavras, isso significa que o DIFAL na venda para consumidores localizados em outros estados, fica com o estado de destino. Além disso, vale destacar que na venda para consumidor final, cabe ao e-commerce, a responsabilidade pelo recolhimento do Diferencial de Alíquotas.
Devido a esse tipo de particularidade, é muito importante que o empresário conte com o apoio de uma contabilidade para e-commerce, que seja capaz de apurar o valor do ICMS corretamente e distribuir de forma adequada o ICMS a ser recolhido entre os estados para onde foram comercializados os produtos.
Para saber mais sobre a tributação para e-commerce e pagar menos impostos, conte com o time de especialistas da São Lucas Contabilidade. Entre em contato conosco!
Qual o CNAE para e-commerce?
CNAE é a sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, código que fica vinculado ao CNPJ, informando o tipo de atividade que é desenvolvida por cada empresa.
No caso do e-commerce, o CNAE pode variar em função do tipo de produto vendido, confira algumas opções:
- 4763-6/02: Comércio varejista de artigos esportivos
- 4781-4/00: Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios
- 4782-2/02: Comércio varejista de artigos de viagem
- 4783-1/02: Comércio varejista de artigos de relojoaria
- 4530-7/03: Comércio e varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores
- 4789-0/99: Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente.
Conte conosco para escolher o CNAE compatível com suas atividades e evite problemas com o fisco.
Como abrir CNPJ para e-commerce?
Agora que você já sabe qual é a importância da contabilidade para e-commerce e conferiu detalhes sobre os principais modelos de tributação disponíveis, é hora de pensar na abertura do seu CNPJ.
Para esclarecer todas as suas dúvidas sobre este tópico, o nosso time de especialistas preparou um pequeno passo a passo, explicando como funciona o processo para abertura e legalização deste tipo de empresa.
1.Contrate uma contabilidade para e-commerce: Quando o objetivo é abrir CNPJ para e-commerce, a primeira coisa que o empreendedor precisa fazer é contratar um serviço de contabilidade.
O contador cuidará de todos os trâmites para abertura do e-commerce e sua legalização perante o fisco, além de esclarecer dúvidas do futuro empresário e traçar um planejamento tributário para economia de impostos.
Se você chegou até aqui com o objetivo de abrir um e-commerce, mas ainda não possui uma contabilidade especializada no seu tipo de negócio, entre em contato conosco!
2.Separe alguns documentos: Logo após encontrar e contratar uma contabilidade especializada, você receberá orientações quanto aos documentos necessários para abertura da sua empresa, dentre eles:
- RG e CPF ou CNH;
- Comprovante de residência;
- Carnê IPTU do endereço de funcionamento do e-commerce.
A depender do caso, você poderá alugar um endereço comercial, utilizar o seu próprio endereço residencial ou registrar a sua empresa em uma sede virtual.
3.Aguarde a emissão do CNPJ e demais documentos: Por fim, basta aguardar alguns dias enquanto a contabilidade cuida dos trâmites para legalização da empresa, incluindo:
- Registro na Junta Comercial;
- Emissão do CNPJ;
- Emissão da Inscrição Estadual e da Inscrição Municipal;
- Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento.
Assim que tudo estiver em ordem, você poderá começar a vender na internet, emitir notas fiscais e despachar os pedidos via transportadoras.
Contabilidade para e-commerce: quanto custa abrir CNPJ?
O custo para abertura de CNPJ para e-commerce varia em função do modelo de constituição adotado no negócio (SLU, LTDA, S/A.) e do estado onde será instalada a empresa.
Via de regra, os custos são os seguintes:
- Taxa de registro na Junta Comercial: Valor devido a junta comercial do estado de abertura do e-commerce. O valor dessa taxa varia de estado para estado e em função do modelo de constituição da empresa (natureza jurídica).
- Certificado digital: Item indispensável para emissão de notas fiscais e envio de declarações ao fisco, cujo custo gira em torno de R$ 200,00.
- Honorários da contabilidade: Valor cobrado pelo escritório de contabilidade responsável por cuidar dos trâmites para abertura e legalização do e-commerce.
Buscando uma contabilidade para e-commerce que ofereça planos sob medida para a realidade do seu negócio e garanta sua economia? Entre em contato conosco!
São Lucas Contabilidade para e-commerce
Com mais de 20 anos de mercado e clientes em todas as partes do país, a São Lucas Contabilidade é a sua melhor opção em contabilidade para e-commerce.
Clique no botão do WhatsApp, entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar da legalização do seu negócio ao planejamento tributário para redução de impostos.
O nosso time de especialistas está à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas e contribuir para o crescimento da sua empresa.