Reduzir impostos do seu e-commerce em 2025 será, sem dúvida, uma das maiores preocupações para empreendedores que lidam diariamente com vendas online.
Afinal, a carga tributária no Brasil pode ser significativamente alta, e sem um planejamento tributário adequado, é fácil perder competitividade ou até mesmo desestimular o crescimento do negócio.
Para quem busca manter lucratividade, saber como planejar e organizar as finanças de forma estratégica é fundamental.
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Neste artigo, abordaremos passos e orientações para um planejamento tributário eficiente que ajudará você a reduzir impostos do seu e-commerce, mantendo-se em dia com as normas fiscais e aproveitando vantagens oferecidas pela legislação.
Índice
TogglePor que planejamento tributário é vital para o e-commerce?
Embora o e-commerce possa ter uma estrutura mais enxuta do que lojas físicas, as obrigações acessórias e a malha tributária não são menos complexas.
Dependendo da origem dos produtos, da forma de venda, do regime de tributação (Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real) e do estado de destino, as regras de tributação podem variar.
Todos esses fatores podem onerar pesadamente o faturamento se não houver um planejamento específico para reduzir impostos do seu e-commerce.
Competitividade e margens apertadas
No varejo online, existe ampla competição de preços. Se uma loja virtual não otimiza sua carga tributária, corre o risco de ficar menos competitiva, pois repassar custos ao consumidor pode significar queda de vendas.
Ao mesmo tempo, absorver tributos altos é algo que reduz a margem de lucro, dificultando reinvestimentos em marketing, logística ou inovação. Portanto, planejar tributos se traduz em maior flexibilidade de preços e capital disponível para crescer.
Identifique o melhor regime tributário para 2025
Simples Nacional: Para e-commerces com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, o Simples Nacional costuma ser a primeira escolha. No entanto, a alíquota efetiva pode se tornar bem alta em faixas maiores de receita.
A dica é simular diferentes cenários de faturamento, incluindo projeções de crescimento para 2025, para ver em que faixa a empresa se encontra na tabela do Simples.
Algumas operações, como venda interestadual ou uso de substituição tributária, podem exigir cuidados adicionais que influenciam o cálculo final.
Assim, caso haja um significativo aumento de vendas, a permanência no Simples pode ou não ser vantajosa.
Lucro Presumido: Se o faturamento ultrapassar R$ 4,8 milhões (ou o Simples não compensar), é hora de estudar o Lucro Presumido.
Aqui, IRPJ e CSLL incidem sobre um percentual do faturamento, enquanto PIS e COFINS são cumulativos (0,65% e 3%, respectivamente).
A alíquota efetiva pode ser competitiva se os custos do e-commerce não forem muito altos e se a empresa não tiver tanta despesa dedutível. Entretanto, há maior burocracia no envio de declarações e apuração mensal, exigindo contabilidade mais robusta.
Lucro Real: Por fim, o Lucro Real tende a ser vantajoso se as margens de lucro forem muito baixas ou se houver despesas significativas que reduzam substancialmente o lucro tributável.
As empresas que possuem altos custos de logística, marketing e desenvolvimento podem encontrar no Lucro Real uma forma de reduzir impostos do seu e-commerce, pois esses gastos podem ser abatidos do cálculo de IRPJ e CSLL.
No entanto, esse regime implica contabilidade completa e controle rigoroso de estoques e despesas, o que requer um suporte contábil especializado.
Otimizando a carga tributária via planejamento
Segregação de receitas: Alguns produtos podem contar com isenções e tributação diferenciada.
Separar códigos NCM adequadamente e definir corretamente se o produto se enquadra em alguma isenção ou redução de base de cálculo do ICMS é fundamental para reduzir impostos do seu e-commerce.
O contador pode ajudar a mapear essa estrutura e orientar ajustes na descrição de cada item.
Aproveitamento de créditos no Lucro Real ou PIS/COFINS não cumulativos: Caso a empresa opte por Lucro Real, ou esteja em um regime de PIS/COFINS não cumulativos, despesas como embalagens, comissões de venda, taxas de marketplaces e marketing podem gerar créditos que abatem a base de cálculo dos tributos.
Planejar esses créditos e manter notas fiscais de fornecedores é essencial para maximizar vantagens. Embora não se aplique ao Simples, esse tipo de planejamento pode ser útil para e-commerces com altos custos, compensando a burocracia extra.
Erros comuns ao planejar impostos no e-commerce
Não registrar vendas corretamente: Em muitos casos, o e-commerce falha em emitir notas para todas as vendas, acarretando divergências entre a contabilidade e a movimentação bancária.
Ignorar vendas interestaduais: Quem vende para outros estados ou faz cross docking pode ser surpreendido por DIFAL de ICMS ou substituição tributária.
Esquecer envios de obrigações acessórias: SPED, EFD-Contribuições, DCTF, e demais declarações que, se atrasadas ou incorretas, geram multas altas, por parte do fisco.
Não rever o regime anualmente: Um regime pode ter sido ótimo no início do ano, mas se o faturamento aumentar ou a estrutura de custos mudar, é prudente reavaliar.
Conclusão
Reduzir impostos do seu e-commerce em 2025 requer um planejamento tributário sólido que considere os diferentes regimes (Simples, Presumido, Real), a logística de vendas interestaduais, o controle de estoque e as constantes mudanças legislativas.
Com a adoção de sistemas de gestão fiscal, integração com a contabilidade e atenção a detalhes como NCM dos produtos e leads times de compra e venda, o e-commerce pode otimizar a carga tributária, assegurar compliance e manter a competitividade do negócio no mercado digital.
Para qualquer empreendedor do ramo digital, esse esforço vale a pena: uma estrutura tributária bem planejada garante economia de recursos, que podem ser reinvestidos em marketing, melhoria do atendimento, ou no desenvolvimento de novos produtos.
Com a evolução da legislação, o profissional contábil se torna ainda mais essencial, orientando cada mudança e protegendo a empresa de passivos e multas.
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